Música, chuva, chocolate quente, livros, parece coisa de filme, pensamentos, choros, razões, saudades, sentimentos, emoções, tristeza e alegrias, enfim, momentos, momentos que por impulso acabam nos distraindo, aí vem a inspiração, o caderno, o lápis, e toda a criatividade de uma mente autora, uma ideia que vem lá de traz, fazer com que meu dia termine bem.
Quando estamos frágeis parece que nada vai dar certo, parece que até o sol resolveu ficar de férias da vida, tudo aparece, inclusive o medo, o medo de estar só, o medo de querer, o medo de sentir, o medo de aprender, o medo de ouvir, simplesmente o medo.
Aí vem a saudade, saudade de quando eu era criança, que eu só me preocupava em trocar a roupa da boneca, saudade de quando eu acordava cedo e corria pra sala, que já ia começar os desenhos, saudades de quando eu tinha o coração aberto pra todos, que acreditava em papai noel, e na fada madrinha, que um dia deixou um trocado debaixo do meu travesseiro.
Aí vem a chuva, com seu barulho inexplicável, que toma conta do meu pensamento e me faz esquecer os problemas, e eu apenas a admiro, e meu dia termina assim, lento, com vento, com água, com paz.
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